Academiæ

"Me disseram que pensar era ingênuo, e daí? Nossa geração não quer pensar. Pois que pense, a que há de vir."

Sidarta – Livro de Agosto

Uma obra pra ler, pensar e evoluir.

  • Editora: Record
  • Autor: HERMANN HESSE
  • ISBN: 8501020303
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2001
  • Edição: 42
  • Número de páginas: 175
  • Acabamento: Brochura
  • Formato: Médio

 

Sidarta é um romance escrito por Hermann Hesse, um dos maiores escritores alemães. Vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1946. A sua primeira publicação foi em 1922 e conta passagem da sua vida e pensamento durante a sua estadia na Índia em 1910, inspirado na tradição contada de Siddhartha Gautama, o Buda. O livro trata basicamente a busca pela plenitude espiritual, e o alcance de estados em que a mente humana se encontra absolutamente completa e plena. As obras de Hesse foram referência para grandes escritores, como Franz Kafka e chegaram até a influenciar a banda de rock britânico Yes, que lançou o álbum Close to the Edge em 1972, inspirado no livro Sidarta.

Mostra a história de busca interior que todos nós fazemos, ou deveríamos fazer. O personagem principal, Sidarta (não o Buda, Sidarta Gautama), é alguém que procura encontrar o real sentido da vida, e para isso vive fases bastantes distintas em sua vida: primeiro nascendo e vivendo como brâmane na casa de seu pai, depois renuncia os bens materiais para uma vida asceta de samana, e em uma nova renúncia, busca os prazeres da carne e das riquezas, por fim, vendo como fórmulas de escape a morte ou o amor incondicional a outrem. Apesar de não encontrar as respostas que procura em nenhum destes lugares, consegue perceber como evolui após cada experiência rumo à sabedoria.

Há ainda algumas considerações importantes levantadas no livro, como: Quem aprendeu algo novo buscando a sabedoria dentro de si próprio? Ou quem obteve respostas importantes somente observando (e ouvindo) um rio? Quantos precisam de mestres e de doutrinas para aprender a viver, mas esquecem que estes mesmos mestres e doutrinas não precisaram disto? E os que criticam a atitude rebelde dos filhos sem dar-se conta que estão tomando a mesma atitude que seus pais tomaram quando eram jovens? Todas essas são perguntas difíceis de responder sem alguma reflexão.

RESUMO DO 1° CAPITULO:

Capítulo 1- O Filho do Brâmane

Sidarta é um jovem promissor que vive num povoado brâmane. Talentoso, esbelto, ávido pelo saber, Sidarta era adorado por todos. Estava avançado nos ensinamentos brâmanes e todos viam nele um futuro brilhante. Pressentia-se nele um sábio, um sacerdote, um príncipe entre os brâmanes. E quem mais o adorava era seu amigo Govinda. Mas para si mesmo, Sidarta não tinha alegria. Para si mesmo não era fonte de prazer. Abrigava em suas entranhas o descontentamento. Sentia que o amor que recebia de todos nem sempre teria força para alegrá-lo. Também sentia que já tinha absorvido os principais ensinamentos brâmanes, mas não eram suficientes. Questionava a validade dos rituais: “As abluções, por proveitosas que fossem, eram apenas água; não tiravam dele o pecado; não curavam a sede do espírito; não aliviavam a angústia do coração. Excelentes eram os sacrifícios e as invocações dos deuses- mas que lhe adiantava tudo isso? Propiciavam os sacrifícios a felicidade? E quanto aos deuses: foi realmente Prajapati quem criou o mundo? E não o Átman? Ele, o único, o indivisível?”…”Quem merecia imolações e reverência, senão Ele, o único, o Átman? E onde se podia encontrar o Átman, onde morava ele… a não ser no próprio eu, naquele âmago indestrutível que cada um trazia em si?” Insatisfeito com isso, resolveu unir-se a um grupo de samanas (sábios mendigos nômades) que passavam pela cidade, para encontrar sua felicidade e o seu caminho. Depois de receber a permissão de seu pai (que tristemente a concedeu), partiu para os samanas junto com Govinda.

Você pode ler breves resumos de outros capítulos dessa obra clicando aqui.

Para meus amigos leitores da cidade de Bela Cruz um boa noticia, esse livro está disponível para empréstimo na biblioteca publica.

OPINIÂO PESSOAL:
Esse livro é uma ótima opção para os que estão se achando perdidos ultimamente (que contraditório rsrsrsrs), eu particularmente gostei muito dos elementos jediístas e filosóficos contidos no livro.

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