Academiæ

"Me disseram que pensar era ingênuo, e daí? Nossa geração não quer pensar. Pois que pense, a que há de vir."

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Eu tenho medo de Górki & outros contos – Ângela Calou

Esse livro é esplêndido, sobre todos os sentidos, tanto no conteúdo quanto na fineza de seu acabamento.

 

  • Editora: LCR
  • Autor: ÂNGELA CALOU
  • ISBN: 9788579150562
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2011
  • Edição: 1
  • Número de páginas: 98
  • Acabamento: Brochura
  • Formato: Bolso
  • Código de Barras: 9788579150562

SINOPSE: Ângela Calou já encontrou seu estilo, neste livro de estreia. Aqui, lemos sobre descobertas e assombros, com protagonistas perseguidos por pesadelos ou intuições. Em muitas histórias, há uma atmosfera fantasmática. É o caso de “Alameda do Castelo nº 1824”, “Eu tenho medo de Górki”, “A Fuga”. Em outros textos, abre-se espaço para “aquela náusea alegre que se quis chamar amor”: são narrativasmais voltadas para prosas e poéticos encontros, sempre ligados a algum tipo de metamorfose, sutil, visceral e devastadora.

É um desafio prazeroso se aventurar a ler “Eu tenho medo de Górki & outros contos” de Ângela Calou. Desafio sim, pois sua linguagem é afiadíssima, seus contos transbordam de uma profundidade existencial que afoga seu leitor entre suas páginas, cada conto é de uma originalidade assustadora e envolvente que obriga o leitor a continuar seu percurso sendo alvo de ferroada de reflexão, impossível terminar um conto sem pensar ou intuir algo sobre ele, e aí vem o prazer, esse jogo de provocações causa ao mesmo tempo a ansiedade de continuar a leitura de imediato a qualquer conclusão que o leitor chegue. Comumente se acha que algo original é aquilo que não trás traços ou vestígios alheios, bem eu vou mais além, conceituo que original também é aquilo que não se pode copiar. Bem, Ângela Calou é isso, ORIGINAL! São 98 páginas de uma visão do mundo conceitualizada por uma mente brilhante, personagens que se recusam a abandonar a mente do leitor ao final de cada conto. Dou especial atenção para a Met(amor)fose e conto que dá nome ao livro, mas afinal de contas, eu agora também tenho medo de Górki.

Obra e autora.

O livro contem 23 contos:
Antonie voltou a pé
A teia e a aranha, mosca distraída fui
Joana em dia de seu avesso
Claus foi embora
Naquele tempo, naquele lugar
Sobre a medida de desordem de um sistema ter(a)mo(r)dinâmico
Met(amor)fose
Eu tenho medo de Górki
Capricho 43
Quase uma fantasia
Há coisas que devem morrer
Do oco no meio das falas e coisas
O que nunca se soube sobre o velho do saco
Da anatomia de um engano
A fuga
Onde o pedaço de branco-e-preto?
Da maternidade
Sobreaviso para Alice em seu país
Feliz data
Marca d’água
Alameda do Castelo nº 1824
Leve-me! – foi o que lhi pedi

Vou deixar aqui alguns “petisco” do livro para que vocês possam “degustar” essa magnífica obra.

Estou ansioso pelo próximo "filho" dessa escritora.

“A morte era um rato metafórico, roedor espectral que rondava agora a minha carne, pois é sabido que, aquele escapa a uma emboscada, segue tentando a reproduzi-la na condição invertida de arguto algoz.” pág. 20

“Aprendi com Carlile a dar quase nada de mim às pessoas, a enfear meus olhos ao olhá-las, pois tudo que me diziam era engano areento que o vento levava, como a areia que fica nos pés quando se caminha na praia.” pág. 25

“Na segunda primavera sem flores, ela apostava corrida com os passarinhos, alimentava um gato invisível e, simpática que era, já possuía a conta de três amigos imaginários.” pág. 28

“(…) arriscarei um pensamento. E pensar que nunca pensei em pensar!” pág. 46

“Tens o tempo pendurado em teu braço direito, uma vez que o esquerdo, próximo do teu coração, jamais suportaria o peso melancólico dos ponteiros de Saturno, que na ausência de chiclete de menta, masca os filhos para variar o gosto na boca.” pág. 63
Minha homenagem a tão extraordinária escritora.

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Parabéns Ângela Calou pela obra, está incrível. Continue assim minha cara, não pare jamais.

OBS: Gorki, seria na verdade Máximo Gorki (Максим Горький), pseudônimo de Aleksei Maksimovich Peshkov (em russo, Алексей Максимович Пешков) (Nijni Nóvgorod,28 de março de 1868Moscovo, 18 de junho de 1936), foi um famoso escritor, romancista, dramaturgo, contista e ativista político russo. Gorki foi escritor de escola naturalista que formou uma espécie de ponte entre as gerações de Tchekhov e Tolstoi, e a nova geração de escritores soviéticos.

"O mundo está para a alma como o banho de vapor para o corpo. É muito saudável..." - Máximo Górki.

Filosofia em Séries de TV

Já foi lançando um 2ª volume na Europa.

Recentemente fiz o download da obra “Philosophie en Séries” (“Filosofia em Séries”), publicado na França, sem tradução no Brasil. Se são muitos os subprodutos que as séries procriam, poucos são os que se mostram tão inventivos e, digamos, filosóficos. A obra “expõem” as teorias filosóficas mascaradas por trás de prognósticos médicos, investigações criminais e tiroteios entre outras coisas. Mostrando que filosofia não é uma coisa distante nem sem utilidade. Para você amante de séries aqui vai um pequeno teste para ver se além de você assistir a série você aprende alguma coisa além dos nomes de produtos químicos, doenças e protocolos de segurança (riso).

Um exemplo da filosofia em toda parte, relacione série e filosofia e comece a pensar.

Apresentação do editor

Grandes séries agora são os programas mais assistidos na televisão. Este sucesso é não só a sua qualidade de entretenimento: ele também reflete o fato de que essas séries retratam as grandes questões da vida. Desperate Housewives é o problema da felicidade Prison Break, o da liberdade, enquanto Dr. House enfrenta o problema da busca da verdade e 24 Heures Chrono levou a se perguntar se vale tudo na luta contra os terroristas. Por que não aproveitar o tempo para olhar de outra forma? Por que não levar a sério a ficção e tornam o ponto de partida para a reflexão filosófica? Tal é o desafio que está por trás da série Filosofia. Cada capítulo da análise de uma série, apresenta um problema filosófico e conduz à leitura de um ou mais textos de filosofia mais ou menos convencionais. Clara e educacional, este livro é o desafio de reunir a cultura de massa e da filosofia através de um diálogo permanente entre os personagens e conceitos filosóficos. Os fãs vão ver as suas séries favoritas em uma nova luz, enquanto estudantes do ensino médio, estudantes e qualquer pessoa interessada em filosofia terá com este livro, a oportunidade de filosofar de outro modo.
  • Paperback: 176 páginas
  • Editora: Elipses (25 de maio de 2009)
  • Idioma: Francês
  • ISBN-10: 2729848681
  • ISBN-13: 978-2729848682

A obra fez tanto sucesso que um segundo volume já esta sendo vendido na Europa e nos EUA, mas como culturalmente os brasileiro resiste ao habito de ler e pensar (não necessariamente nessa ordem) não existe previsão de nenhum dos volumes serem lançados no Brasil. Ainda assim existem cerca de 17 titulos similares publicado no Brasil (contra os mais de 80 lançados em território europeu). Mesmo sem saber francês consegui ler e entender uns 90% da pespectiva abordada no livro, aos que quiserem se aventurar arranhado francês eu recomendo ler com o Google Translator aberto quando tiver uma trecho muito complexo (ex: pág. 23)

Vídeo Publicitário do Livro “Philosophie en Séries”
http://www.youtube.com/watch?v=HCECIvTet4Q

Desafio dos Condenados

Morrer com chapéu de burro deve ser humilhante.

Quatro homens são enterrados até o pescoço por um grupo de fuzilamento e têm 2 minutos (que você pode cronometrar se preferir) para alguém responder a cor do chapéu que está usando.

– Se não disserem nada em 2 minutos, todos serão executados.
– Se alguém disser a cor errada, todos serão executados.
– Os homens não podem conversar entre si.
– O grupo sabe que existem 2 chapéus pretos e 2 brancos.
– O homem 1 e o homem 2 apenas conseguem enxergar um muro.
– O homem 3 pode ver o homem 2 e um muro.
– O homem 4 pode ver o homem 3, o homem 2 e um muro.

  Eles conseguirão se salvar? Como?

 

Eu respondi em pouco mais de 3 minutos, tomara que você consiga em menos tempo.
Ou não vai sobrar ninguém rsrsrssrsrs  XD

Desafio Einstein

Existem cinco casas de cinco cores diferentes. Em cada casa mora uma pessoa de uma diferente nacionalidade. Essas cinco pessoas bebem diferentes bebidas, fumam diferentes marcas de tabaco, e têm um certo animal de estimação. Nenhuma delas tem o mesmo animal, fuma o mesmo cigarro ou bebe a mesma bebida.

Pistas:
01.. O Inglês vive na casa vermelha
02.. O Sueco tem cachorros como animais de estimação
03.. O dinamarquês bebe chá
04.. A casa verde fica à esquerda da casa branca
05.. O dono da casa verde bebe café
06.. A pessoa que fuma Pall Mall cria pássaros
07.. O dono da casa amarela fuma Dunhill
08.. O homem que vive na casa do centro bebe leite
09.. O Norueguês vive na primeira casa
10.. O homem que fuma SG vive ao lado do que tem gatos
11.. O homem que cria cavalos vive ao lado do que fuma Dunhill
12.. O homem que fuma Marlboro bebe cerveja
13.. O Alemão fuma Winston
14.. O Norueguês vive ao lado da casa azul
15.. O homem que fuma SG é vizinho do que bebe água

Questão: Quem tem um peixe como animal de estimação?


Nota:
Este problema foi escrito por Einstein o qual afirmou que 98% da população mundial não o consegue resolver.

Albert Einstein

Nota: Deu trabalho mas eu resolvi… em 37min! ^^’

Desafio de Rei

? #01

Têm raizes misteriosas,
é mais alta que a frondosa.
Sobe, sobe e também desce,
mais não cresce nem decrece.

R. Ahnatom

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